segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cuscuz simples da Pastoral da Criança

Ingredientes
• 02 xícaras de fubá
• 01 xícara de água
• 01 colherinha rasa de sal
(pitada pequena)
Modo de fazer
Coloque a massa em uma vasilha.
Adicione a água e o sal. Deixe descansar por
cinco minutos. Coloque na cuscuzeira e a
seguir para cozinhar. Retire do fogo quando
estiver cheirando a milho. Este cuscuz pode
ser consumido com ovos, queijo, manteiga,
coco, leite de coco, carne, frango, etc.

Omelete de banana da Pastoral da Criança

Ingredientes
• 4 ovos
• óleo para untar a forma
• 3 bananas
• 1 colher (sopa), rasa de maizena
ou farinha de mandioca
• meia colherinha de sal
(pitada pequena)
Modo de fazer:
Bata as claras, junte as gemas e
misture a maizena e o sal. Leve uma
frigideira ao fogo com pouco óleo e
deixe esquentar. Coloque um pouco da
mistura. Junte as bananas cortadas em
fatias finas. Dobre o omelete e deixe
terminar de assar.

sábado, 16 de abril de 2011

Farofa de banana da Pastoral da Criança

Ingredientes:
• 3 bananas
• 2 tomates picados
• 1/2 copo de óleo
• 1 copo de fubá torrado ou précozido
• 1/2 copo de farinha de
mandioca
• 1 pires de cheiro verde
• 1 cebola média picada
• Sal a gosto
Modo de fazer:
Refogar em um pouco de óleo, a
casca da banana picada bem
fina, a banana picada em rodelas
e o tomate. Acrescentar o fubá e
a farinha de mandioca. Mexer
em fogo baixo até tudo ficar bem
refogado. Apagar o fogo, colocar
o restante do óleo e o cheiro
verde.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Anexo I: A cozinha e seus segredos Receitinhas que despertam a curiosidade das mães

Bolo de Feijão com calda de Açúcar
Ingredientes:
• 250g de feijão carioca ou branco cozido com o caldo (sem tempero)
• 1/2 kg de farinha de trigo
• 250g de açúcar cristal ou rapadura
• 3 ovos inteiros
• 1 colher de chá de noz moscada ou amendoim
• 100ml de óleo
• 1 colher de sopa de fermento em pó para bolo
Modo de fazer a massa do bolo:
Primeiro misture os ingredientes secos (farinha de trigo, açúcar/rapadura e
noz moscada) e separe. Bata no liquidificador o feijão com os ovos e o óleo.
Depois misture com os ingredientes secos, adicione a noz moscada e por último
o fermento.
Observação: Você pode substituir o açúcar cristal pelo refinado, ou mascavo,
se forem mais comum na sua região. A noz moscada também é um temperinho
para dar aquele gostinho especial no bolo, mas que você pode substituir por
algum outro alimento de mais fácil acesso ou de sua preferência.
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Ingredientes da calda:
• 300g de açúcar: refinado, cristal, mascavo ou rapadura
• 10 folhas de hortelã ou 2 folhas de aniz picadas
• 100ml de água
Modo de fazer:
Coloque o açúcar com água para ferver até o ponto de fio, desligue o fogo
e adicione as folhas de hortelã ou aniz.
Despeje a calda na fôrma sem untar. Depois despeje a massa do bolo e
leve ao forno pré-aquecido por cerca de 30 a 40 minutos. Depois de assado,
vire em uma tábua decorada ou prato e está ponto para ser saboreado.
A sugestão de preparar um bolo utilizando o feijão é indicada justamente
por parecer estranho, pois com isso mostramos para as mães que os alimentos
podem ser feitos de modo diferente daquele que conhecemos. Esta estratégia
de educação visa preparar as mães para acolher com menos resistência às
novidades propostas por este livro. A Pastoral da Criança não pretende que o
uso do feijão no bolo se torne um novo hábito alimentar, embora possa até ser
uma alternativa para aquelas crianças que não comem o feijão cozido.
Entretanto, precisamos lembrar que não devemos comer esse bolo com
freqüência, pois contém muito açúcar.
Atenção: o açúcar não deve ser consumido em grande
quantidade. Ele é bastante calórico, provoca cáries, leva à
obesidade e diabetes. Tente diminuir o consumo de
alimentos com açúcar no seu dia-a-dia (doces, geléias,
refrigerantes) e evite acrescentar muito açúcar às
preparações de sucos, chás, cafés e leites.

Como podemos usar ainda mais as ações básicas da Pastoral da Criança para promover a Alimentação Saudável?

As ações básicas da Pastoral da Criança – a Visita Domiciliar, Dia da
Celebração da Vida e a Reunião para Reflexão e Avaliação são ótimos
momentos para promover a Alimentação Saudável.
Líder, essa rica troca de experiências não precisa terminar nesses três
momentos. Ela pode e deve continuar sendo usada em todos os momentos e
ações da Pastoral da Criança, como por exemplo:
Que tal em um dia de Celebração da Vida levar alguma mudinha e depois
promover um debate com as famílias. Pergunte o que elas plantam, como
plantam, o que as motiva a plantar; para as famílias que não plantam,
pergunte se gostariam de plantar e que ajuda precisam.
E, quem tem um alimento plantado em casa como por exemplo um pé de
limão ou caju pode partilhar neste dia de celebração com a preparação de suco
para as crianças.
Com a leitura de textos, depoimentos de experiências locais ou fotografias, é
possível motivar e levar o tema HORTAS CASEIRAS para a comunidade.
• Nas Visitas Domiciliares é que a conversa sobre o plantio nos quintais
pode começar. É importante observar a situação dos quintais das famílias.
Em muitos quintais encontramos objetos como restos de obras, bacias,
vasos, ou lixo, amontoados no lugar onde poderia haver produção de
alimentos. Muitos desses restos avaliados como sucatas podem ser
utilizados como material para o plantio, principalmente quando se trata
das áreas sem saneamento básico, onde a qualidade da terra está
comprometida. O líder tem um papel muito importante de incentivar as
famílias a fazerem uma “revolução” nos seus quintais, aproveitando até
mesmo os mínimos espaços para cultivarem alimentos.
• Na Celebração da Vida, incentive as mães a preparar algo que
aprenderam e a trocar experiências.
• Podem ser organizadas Rodas de Conversa, convidando as pessoas da
comunidade, associações do bairro, escolas, as famílias acompanhadas
pela Pastoral da Criança. Nestas reuniões, muitas coisas podem ser
combinadas, tais como mutirões, trocas de sementes e mudas, além de
planejar outras ações e compromissos de cada um. O importante é
incorporar esse tipo de conversa junto às famílias.
• Uma outra sugestão são as Visitas de Intercâmbio com outras
comunidades, como forma de trocar experiências, pois a melhor maneira
de aprender sobre como plantar é com as pessoas que têm experiência no
assunto. Essas visitas também
servem para a troca de mudas e
sementes. As visitas de
intercâmbio podem ser
combinadas nas reuniões, na
celebração da vida ou mesmo nas
visitas domiciliares. O importante
é formar um grupo interessado
no assunto. Certamente vamos
encontrar pessoas muito
motivadas e que nos ajudarão
nesse processo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sugestão de roteiro para o 3º momento: Hortas Caseiras

Acolhida e Oração inicial
Avaliar
1. Você preparou alguma das receitas que você aprendeu?
2. O que a sua família achou das receitas que você aprendeu no nosso
último encontro?
3. Que dúvidas e descobertas você fez em casa?
4. O que você aprendeu ajudou a economizar e ter uma alimentação
saudável?
Celebrar
Vamos escolher e partilhar uma mensagem, oração ou citação bíblica que
celebre o dom da vida e nos ajude a refletir sobre a importância de uma
Alimentação Saudável? Uma sugestão é:
“Eis que vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra,
e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas
sua semente, para que vos sirvam de alimento”
Gn 1,29
3. Ver
1. Quem do grupo tem alguma coisa plantada em sua casa?
2. As pessoas do grupo gostariam de ter uma horta em suas casas?
3. O que gostariam de plantar?
4. Na minha casa, onde poderia arranjar um espacinho para plantar?
Julgar
Onde fazer uma horta? As hortas podem ser de quintal, de jardim, de rua, de
vaso – vasilha de barro, de garrafa PET (garrafas descartáveis de refrigerante,
leite, yogurte, banha e outros). Pode ser horta no chão, e pode ser na parede.
Com um pouco de terra, semente, água, muito cuidado, carinho, criatividade e
sol muito alimento vai nascer e crescer! Vejam alguns exemplos de pequenos
espaços e grande criatividade no Anexo V.
Líder, você incentivando as famílias a aproveitarem os espaços para plantar
vai trazer muitos benefícios para elas, para a comunidade, para o meio
ambiente e para todos que se envolverem nesta missão.
Um jeito de plantar e cuidar tanto da nossa saúde como da natureza é utilizar
adubos naturais, que não prejudicam o meio ambiente. Há várias formas de plantio e
é mais fácil do que imaginamos. Precisa ter um pequeno espacinho com terra,
algumas sementes ou mudas e disposição para cuidar das suas plantinhas. Pode ter
certeza que o resultado compensa. Vejam algumas dicas sobre o plantio no Anexo V.
Agir
Vamos começar esse trabalho na nossa
comunidade?
O objetivo desse momento é identificar
e visitar quem já possui algum tipo de
plantação em casa, para que o grupo
veja os alimentos e temperos que já são
plantados na comunidade.
21
Nelson A. Neumann
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Também é nesse momento que o grupo pode aproveitar para visitar algumas
casas dos participantes e identificar locais e formas de fazer uma horta, como
mostra o Anexo V. O ideal é que nesse dia vocês possam promover a prática de
uma pequena horta. Isso pode ser feito no quintal de algum participante,
plantando mudas em um vaso, balde ou até em uma garrafa PET. O importante
é despertar nos participantes a vontade de cultivar uma horta em sua casa,
mostrando os benefícios e ensinando o passo a passo.
Algumas vantagens de se ter uma horta caseira:
• usar os espaços do quintal para plantar e colher alimentos, evitando o
acúmulo de lixo ou entulhos e a proliferação de insetos.
• diminuir gastos com alimentos.
• ter acesso a alimentos de qualidade, fresquinhos, no quintal de casa.
• aproveitar o lixo orgânico como adubo para as plantas.
• melhorar a alimentação e a saúde da família toda.
• poder trocar experiências sobre o plantio com nossos vizinhos, amigos e parentes.
• trocar mudas e plantas com os vizinhos.
• ensinar as crianças a plantar e a desde cedo respeitar a natureza.
Incentivar as famílias a aproveitarem os seus espaços na cidade para plantar é
um processo de aprendizado, paciência e dedicação. Certamente muitos de vocês,
líderes, vieram da roça e têm experiências com plantações. É possível que muitos
tenham plantas em seus quintais e podem apoiar o trabalho doando sementes e
mudas, além de colaborar partilhando suas experiências de como plantar.
Dica: distribua mudas para os participantes. Assim eles já
podem começar sua horta. Você, líder, pode conseguir
essas mudas gratuitamente com a prefeitura ou pedir
para alguém da sua comunidade que tenha experiência
com sementeiras (vide página 51)

3º momento: Hortas Caseiras

Uma missão importante para promover a alimentação saudável é olhar para os
quintais do bairro, o que ali nasce e o que ali pode nascer; é também escutar as
histórias de pessoas do lugar, os seus costumes e a forma como se alimentam. É
preciso conhecer a realidade.
Tem a realidade da família. Tem a realidade da comunidade. Tem a realidade da
Pastoral da Criança que, nas suas ações básicas, já levanta uma série de informações
sobre a comunidade em que atua. Então, vamos usar bem estas informações e
construir um novo conhecimento junto com a família, pois promover uma
alimentação saudável não é transmitir, mas trocar conhecimento!
É na comunidade que as famílias
moram, fazem amigos, onde elas
compram seus alimentos, e
também onde estão os recursos que
podem ajudar a melhorar a
segurança alimentar e nutricional
das famílias.
Para começar, podemos
conversar com o grupo e ver:
• se há árvores frutíferas e qual
a sua época.
• se há pessoas que têm horta
em casa
• se há outras instituições que
promovem a alimentação
saudável.
Nelson A. Neumann
Ao conhecer um pouco mais da comunidade e o que ela oferece, vamos
encontrando muitos benefícios que vão contribuir com a alimentação saudável das
famílias.
Quem é que não gosta de um alimento bem fresquinho, tirado diretamente da
horta? Ter uma horta caseira ou um roçado em casa ajuda enriquecer a alimentação
da família, aproxima o ser humano da natureza, protege e embeleza o meio
ambiente e outras coisas boas surgem de uma semente plantada em casa. Em
uma pequena horta é uma alegria ver o alimento crescer e dá gosto de comer.
Aldenora P. da Silva

Sugestão de roteiro para o 2º momento: Prática na cozinha

Acolhida e Oração inicial
Vamos escolher e partilhar uma mensagem, oração ou citação bíblica que
celebre o dom da vida e nos ajude a refletir sobre a importância de uma
Alimentação Saudável? Uma sugestão é:
“Todos comeram, ficaram satisfeitos, e ainda recolheram doze cestos
cheios de pedaços que sobraram” (Mt 14, 20)
Algumas perguntas podem servir como pé-de-conversa e ajudar a:
Ver
• Estes alimentos que
vocês trouxeram vieram
de onde? Foram
comprados ou colhidos
na sua horta ou roça?
• Como vocês costumam
preparar estes
alimentos? Alguém tem
dicas sobre como usar
estes alimentos com
pouco ou nenhum
desperdício?
Aldenora P. da Silva
Julgar
• Onde estes alimentos foram plantados? Será que sabemos como são
produzidos os alimentos que compramos?
Agir
Prática de cozinha: Como preparar uma farofa
gostosa? Qual a quantidade certa de feijão cru por
pessoa? E o arroz, mais molhadinho ou sequinho? Tem
gente que só gosta de feijão preto com caldo ralo, tem
aquele outro que só gosta do carioquinha
e com um caldo bem grosso. E a salada?
Alguns comem só com sal, outros com sal,
vinagre ou limão e um fiozinho de óleo.
Outros ainda tem o costume de comer
com açúcar. São muitos os gostos! E, para
preparar aquela comidinha gostosa para a
família, toda cozinha tem os seus segredos.
Os segredos começam na hora de escolher
o alimento: cheirar, ver a cor, tocar. Tudo
isso vai nos dizer se o alimento está bom
ou não. Onde vou comprar, onde vendem
alimentos mais frescos, e claro, onde é
mais barato, também fazem parte de
como escolher bem.
Os alimentos da época e da região são mais frescos,
mais baratos e mais gostosos.
Fernando Souza
Chegou a hora de colocar a “mão na massa”. A sugestão é reunir todos os
participantes na cozinha e começar a preparar as receitas que foram escolhidas
por vocês no primeiro momento. Todo mês, no Jornal da Pastoral da Criança é
publicada uma receita.
O Anexo I desse livro traz dicas e sugestões para essa farofa e algumas outras
receitas simples de preparar, com ingredientes facilmente encontrados e com
preço acessível. As receitas do “Bolo de feijão com calda de açúcar”, da “Farofa
da casca da banana” e do “Suco de couve com limão” são ótimas opções.
A higiene ajuda a tornar os alimentos ainda mais saudáveis.
Converse e faça com o grupo as dicas de higiene do Anexo II.
Um ótimo e delicioso trabalho para vocês!
1. Organização e preparação dos alimentos.
Os alimentos estão na cozinha, e agora? Se está tudo bagunçado, vamos
arrumar e organizar, se está tudo sujo, mãos-à-obra, vamos limpar! Tudo
pronto para começar o preparo, inclusive cabelos presos ou protegidos,
unhas limpas, mãos lavadas, afinal, não seria legal encontrar cabelo na
comida e nem ver alguém doente por causa da comida que a gente fez. E
para não sujar a roupa ou manchá-la, usar um avental também é legal!
2. Distribuição de tarefas.
Agora é hora de definirmos quem vai fazer o quê. É importante conversar
com o grupo e descobrir o que cada um gosta mais de fazer. Tem gente
que não gosta de ir para a frente do fogão, mas se dá super bem cortando
os legumes. O ideal é aproveitar os dons de cada um. Escolha
participantes para cuidar da higiene dos alimentos, para cortar os
ingredientes, para comandar o fogão, para servir o lanche, para limpeza
do local etc.
3. Acompanhe a tarefa dos participantes.
Enquanto estão sendo preparadas as receitas, você pode ir conversando
com o grupo sobre os benefícios que cada alimento desses traz para a
saúde, cada vitamina que contém (veja no Guia do Líder, páginas 29 a
33). Assim a conversa vai ficar ainda mais rica.
Também é ótimo aproveitar esse tempo para trocar dicas de preparo e
formas de aproveitar melhor os alimentos.
Para avaliar os alimentos você pode observar a tabela do
Anexo III. Aproveite para colher as dicas do grupo
e enriquecer ainda mais a conversa.
Avaliar e celebrar
Esse é o momento da confraternização do grupo! Depois dos pratos prontos,
é hora de comermos todos juntos, celebrando a nossa união e o fruto do nosso
trabalho.
Vamos aproveitar para combinar o próximo momento, em que será
conversado sobre a possibilidade de cada um ter uma pequena horta em casa
(dia, hora e local). Para esse dia, já é bom deixar agendada uma visita na casa
de um dos participantes do grupo que tenha alguma coisa plantada ou que
queira fazer uma pequena horta.

2º momento: Prática na cozinha

A proposta da Pastoral da Criança é tornar a alimentação do dia-a-dia mais
saudável, uma vez que pesquisas demonstram que a alimentação de muitos
brasileiros é pouco variada e, assim, pobre em nutrientes. Desta forma, a
proposta de uma Alimentação Saudável contém todos os nutrientes
(gorduras, vitaminas, minerais, carboidratos e proteínas) na quantidade
suficiente que nós precisamos (vejam as páginas 29 a 33 do Guia do Líder).
Aprendendo a aproveitar melhor os alimentos podemos ter tudo isso sem gastar
muito, ou seja, podemos ter mais saúde e com economia.
Os nutrientes devem ser consumidos em quantidades adequadas, pois cada
um deles desempenha uma função importante no nosso corpo. Por outro lado,
uma alimentação pouco variada e rica em calorias pode causar aumento da
gordura do nosso corpo e falta de outros nutrientes. E aí podem aparecer as
doenças! Não existe um alimento super poderoso: existem combinações de
alimentos em que um complementa o outro. É o caso de um prato de comida
colorido (arroz, feijão e hortaliças de várias cores).
O objetivo desse momento é aprendermos na prática como aproveitar melhor
os alimentos que temos em casa e trocar experiências sobre formas de preparo e
receitas. Para aproveitar melhor o tempo, sugerimos que sejam escolhidas duas
receitas para serem preparadas e discutidas entre vocês. É bom que cada
participante fale sobre os seus truques e dicas, tornando o momento prático de
aprendizado em uma deliciosa reunião na cozinha!
“Que cada um dê conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar
nem constrangimento, pois ‘Deus ama quem dá com alegria.’ ”
2 Cor 9,

Sugestão de roteiro para o 1º momento: Sensibilização das mães

Acolhida, Apresentação e Oração inicial
Vamos escolher e partilhar uma mensagem, oração ou citação bíblica que
celebre o dom da vida e nos ajude a refletir sobre a importância de uma
Alimentação Saudável? Uma sugestão é:
“Nada é melhor para alguém do que comer e beber, e exibir os frutos
de seus trabalhos: e vejo que isto vem da mão de Deus.” (Ecl 2, 24)
Algumas perguntas podem servir
como pé-de-conversa e ajudar a:
Ver
• Quais são os alimentos mais usados
no dia-a-dia da alimentação da sua
família?
• De onde vêm esses alimentos?
• Algum desses alimentos é
produzido ou plantado em sua
casa?
• Por que escolhe esses alimentos?
• Como costuma preparar esses
alimentos?
• Quais alimentos lembram sua
infância?
Nelson A. Neumann

Julgar
As páginas 29 a 33 do Guia do Líder trazem muitas dicas sobre a alimentação
saudável. O conteúdo da pág. 44 pode ajudar na conversa com as famílias.
“Todos têm direito a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, e em
quantidade suficiente e de modo permanente”. Isso é o que é chamado de
Segurança Alimentar e Nutricional e garantido por Lei nº 11.346, de 15 de
setembro de 2006:
Segundo essa lei, alimentação adequada é direito básico de todo ser humano
e indispensável, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se
façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional
da população.
Conforme o artigo 3º da Lei 11.346, ter direito à alimentação é conquistar:
• a garantia de acesso diário a alimentos em quantidade e qualidade
suficientes para atender as necessidades básicas do corpo, mantendo a
saúde física e mental.
Eli Pio
• o acesso aos recursos necessários para produzir ou comprar alimentos
saudáveis e seguros (sem contaminações por resíduos de produtos
químicos ou por germes).
• a possibilidade de ter para a família uma alimentação de acordo com os
hábitos e práticas alimentares próprios da sua cultura, de sua origem
étnica ou da sua região.
• a garantia de poder comer alimentos seguros e saudáveis, sejam eles
preparados e distribuídos em casa, na escola, no trabalho, ou vendidos
em restaurantes, bares ou outros estabelecimentos comerciais.
• o acesso a informações corretas sobre os componentes dos alimentos –
ingredientes, nutrientes etc.
• o conhecimento sobre as práticas alimentares e estilos de vida saudáveis
para promover e proteger a saúde, garantindo a qualidade de vida.
• a consciência sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente, causados por
práticas inadequadas desde a produção até o consumo de alimentos.
Líder, leia e converse com as mães sobre alimentação,
principalmente sobre a página 33 do Guia do Líder.
1. Diante dessas informações, vocês acham que a nossa alimentação do diaa-
dia está boa?
2. Como podemos tornar nossa alimentação ainda melhor?
3. Como podemos nos mobilizar e participar para enfrentar essas questões e
caminhar para a conquista destes direitos?
“Herdamos do indígena a base da nutrição popular, os complexos
alimentares da mandioca, do milho, da batata e do feijão”. Câmara Cascudo
Agir
1. O que cada um de vocês tem em casa que poderia trazer para o próximo
momento, quando faremos uma prática na cozinha?
Essa partilha deve sempre:
• dar preferência para os alimentos que são produzidos ou plantados em
casa.
• partilhar alimentos que não vão fazer falta para a alimentação da
família, nem pesar no bolso.
2. Listar os alimentos que serão trazidos e construir duas receitas que
podem ser feitas com eles.
3. Marcar o dia, hora e o local da prática, que deve ser em um espaço de
cozinha.
Aldenora P. da Silva

1º momento: Sensibilização das mães

Falar da comida que mais gostamos é falar também da nossa história, sobre
as coisas que influenciam o nosso gosto por um tipo de alimento ou comida. É
na cozinha de casa que começa esta história saborosa.
A base do nosso hábito alimentar está ligada ao local onde crescemos, à
história da nossa família e até à história do Brasil. Na cozinha podemos dizer
que há muito mais que panelas, talheres e fogão. Tem muita coisa para contar
e lembrar: os cheiros, as conversas em volta da mesa, a comida especial de
domingo e muito mais.
Por isso, o objetivo desse primeiro momento é promover uma conversa com
as mães da sua comunidade para conhecer um pouco mais das práticas
utilizadas por elas no dia-a-dia da cozinha e animá-las a participar dessa
partilha de conhecimento sobre Alimentação Saudável, para que possam
trocar experiências e enriquecer ainda mais a alimentação de toda a família.
Para que isto aconteça é importante que você, líder, prepare uma reunião de
no máximo duas horas para conversar com as mães. Esse precisa ser um
momento gostoso, com gostinho de bate-papo, em que cada um tenha espaço
para contar sobre a alimentação da sua família e se sinta animado a participar
dos outros momentos. Uma sugestão que costuma funcionar é oferecer, nesta
reunião, um lanche com alimentos que despertem a curiosidade das mães.
“Não vos esqueçais da prática do bem e da partilha,
pois estes são os sacrifícios que agradam a Deus”.
Hb 13, 16