segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

30 de janeiro, Dia Mundial de Combate a Hanseníase


No último domingo de janeiro, dia 30 , acontece o Dia Mundial de combate a Hanseníase, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Um levantamento inédito do Ministério da Saúde revela a redução de 27,5% no total de casos novos entre 2003 e 2009, que passaram de 51.941 casos para 37.610, respectivamente. No mesmo período, o número de serviços com pacientes em tratamento de hanseníase aumentou em 45,9%.


Para marcar essa data, haverá mobilizações em diversos municípios brasileiros, com ações de prevenção e de identificação de novos casos, além de informações sobre formas de combater o preconceito e o estigma que o portador de hanseníase sofre. Um dos eventos acontecerá na Basílica Nacional de Aparecida, e contará com a presença do Ministro de Estado da Saúde Execelentíssimo Senhor Alexandre Padilha, Cardeal Dom Damasceno, Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan) e Pastoral da Criança. A Celebração acontecerá no dia 30 de janeiro, às 08horas e após, às 10 horas, haverá um ato público no Salão Plenário da Basílica de Aparecida.
Segundo a coordenadora da Pastoral da Criança do setor de Aparecida/SP, sra. Maria Auxiliadora Silda de Abreu, as líderes da Pastoral da Criança irão participar da missa, levando camisetas e banner da Pastoral da Criança, além do livro utilizado pelas líderes da Pastoral da Criança na orientação das famílias na hora do ofertório.

Saiba mais sobre a hanseníase:
Os principais sintomas e sinais da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. 

A hanseníase é infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita da doença não se automedique e procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo. 

Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar deformidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pode durar de seis a doze meses, se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês no serviço de saúde. Também fazem parte do tratamento os exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas, além das orientações da equipe de saúde.

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